UMA QUESTÃO DE CONSCIÊNCIA

por: bbing082

Pessoal, após muita reflexão e alguns anos de observação senti a necessidade de elaborar esta postagem que vai endereçada especialmente aos atletas. Venho falar de um assunto de relevância, apontando alguns aspectos que muitas vezes não se leva em consideração no cotidiano, mas que deveriam fazê-lo.
Para começar falarei sobre uma iniciativa muito simples, porém de grande importância, que é o atleta usar roupas de Bodyboarding, isto é, optar pela compra e utilização de marcas que apóiam e/ou patrocinam o esporte (atletas e/ou campeonatos).
Confesso que também aprecio uma Quicksilver, Billabong e etc. Quem não gosta do que é bom!? Eu também gosto. Contudo, é possível encontrar no mercado diversas marcas nacionais e importadas que apóiam o esporte, direta e indiretamente, que também tem bastante qualidade em seus produtos. Exemplos: Cobra d’água, Maresia, Smolder, B2BR, Gold Island, Abreus, Afloat, Vortec, Backdoor, Reverso, Kcal, Rip Curl, HB (Hot Buttered), Billabong dentre muitas outras.
O atleta deve dar preferência por comprar em lojas que apóiam ou patrocinam o esporte, e perder a timidez de se identificar ao comprar, apresentando-se como Bodyboarder e dizer, sempre que possível, as razões que o levam a comprar naquela loja - exemplo: "compro aqui por que a loja patrocina o circuito estadual, ou estou comprando aqui por que a empresa patrocina um atleta", etc.
Essa atitude não é “rasgar de seda” ou “encher linguiça” ou qualquer coisa desse gênero. O que acontece é que muitos empresários não contabilizam o retorno que tem por parte da nossa classe e esperam verificar esse retorno, por isso se faz necessário identificar-se na loja como Bodyboarder quando for comprar; e explicitar ao vendedor, gerente ou proprietário os motivos que o fazem estar ali.
Você pode pensar: “ah que besteira, eles nem se importam com isso... não adianta nada falar essas coisas para o empresário e/ou lojista.” Acredito que alguns destes realmente não irão se importar, mas essa será uma atitude posterior e independente da sua, se ele (empresário/lojista) não fizer a parte dele, lamentavelmente, o azar é dele; no entanto, o atleta pode e deve fazer a sua parte.
Todo empresário ou lojista, que apóia ou patrocina o esporte ou algum atleta, quer ter retorno, de modo que o retorno alcançado será sempre a medida dos investimentos que serão feitos no nosso esporte. Desta forma entende-se a imprescindibilidade de alimentar o mercado por trás do nosso esporte, pois se quisermos mais investimentos no nosso esporte temos que alavancar o mercado que nos dá respaldo.
Com essa conscientização e mudança nos nossos hábitos, alcançaremos melhores condições para o esporte dentro do Estado, chamando a atenção para a nossa classe, que possui centenas de praticantes, que também são consumidores de produtos, bens e serviços.
No mais prezem pela imagem do esporte, não se envolvendo com caminhos e situações opostas ao esporte, entenda que quando um Bodyboarder “pisa na bola” ele está comprometendo a classe e não a si mesmo.
Sem demagogias ou hipocrisias, espero que vocês tenham entendido o recado e que juntos venhamos a colher excelentes frutos.