O tema é relevante e vale frisar desde o início que não é uma crítica pessoal direcionada a quem quer que seja, mas infelizmente Alagoas não conta com um quadro de árbitros devidamente capacitados, no sentido de não possuírem curso de arbitragem, uma vez que eles existem. Talvez haja falta de disponibilidade, falta de interesse ou mesmo falta de atuação da Federação Alagoana de Bodyboarding em trazer esses cursos para Alagoas, elaborando um quadro de árbitros "diplomados", treinados e aptos a executar o julgamento da maneira que as regras do jogo e o entendimento destas exigem.
É louvável a atitude de muitos atletas que vez ou outra abandonam o seu papel de atleta e assumem o papel que muitas vezes não há quem faça, atuando então como "árbitro", "head", etc., é importante poder contar com o esforço dessa galera, porque tem que ter quem faça; mas existe uma perda quando esses atletas passam para dentro da estrutura do evento, pois quando saem de cena nós perdemos parte do brilho do evento.
Torna-se necessária a atuação da Federação nesse sentido, trazer grandes nomes da árbitragem do Bodyboard nacional para ministrar cursos para as pessoas interessadas, capacitando uma equipe para atuar nos eventos dentro do Estado, até mesmo para que um dia possamos ter alagoanos integrando as melhores comissões técnicas do país, quiçá do mundo; e também, para que haja uma "separação" de quem é juiz e quem é competidor. Assim, teremos árbitros devidamente capacitados e teremos liberados para competir todos os atletas em plena atividade.
Os atletas e a Federação devem caminhar juntos, os atletas precisam de muito pouco da Federação, é preciso que a Federação transpareça o que de fato ela precisa dos atletas, para que nós atletas possamos somar os esforços para alavancar o desenvolvimento do nosso esporte, e, na mesma proporção, reconhecer e impulsionar os talentos o Estado possui.
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